Descontando as castanhas que o Zé
Paulo comprou (tinham bicho), foi bom, bonito e barato.
Foi uma viagem com tempo e
paisagens maravilhosas até àquela aldeia de xisto, passando pela terra do Tony
Carreira, depois de Venda da Gaita e Picha.
O restaurante é despretensioso,
mas com qualidade para o meio, ementa curta mas interessante.
Começámos por uma cunha de
queijo, fabuloso, e umas rodelas de morcela assada, cortada por quem sabe. O
Bacalhau à Pascoal estava dentro dos parâmetros, o que é bom, e o Cabrito assado
ao juiz! Surpreendeu pela positiva, talvez alguma erva ou arbusto local, a
interferir no palato. A Tigelada e o vinho caseiros, também não deslustraram.
Culturalmente apraz-me registar
que a aldeia é bonita e bem cuidada. Uma casa museu interessante e um curador
que impressiona, apesar dos seus 82 anos. Não sendo indígena, sabe promover a terra
para onde migrou aos 60.
...Ahhh! E depois parámos onde (segundo as crónicas) o
Jorge já foi feliz durante uns anos, aproveitando o seu conhecimento para visitar
Pedrógão Grande.
A.C.
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